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Política de benefícios para funcionários: por que ter e como criar uma?

De fato, encontrar e reter bons funcionários em uma organização não é uma tarefa fácil. Diante disso, adotar uma política de benefícios atraente pode ser boa estratégia para manter os colaboradores motivados e satisfeitos, gerando bons resultados para a empresa.

Já existem algumas garantias ao trabalhador que são obrigatórias por lei, como o vale-transporte e o décimo terceiro. No entanto, o ideal é que sejam oferecidos ainda outros incentivos e premiações, como uma forma de reconhecer os esforços do funcionário e estabelecer um relacionamento mais próximo e humanizado com ele.

Então, para conhecer algumas opções de incentivos e saber qual é a melhor forma de implementar uma política de benefícios eficaz na sua empresa, continue lendo este post!

O que é uma política de benefícios, e por que ela deve existir

Basicamente, a política de benefícios é uma iniciativa que visa a valorização dos funcionários, atuando por meio recompensas pelo bom serviço prestado. Trata-se de uma forma justa e transparente de estabelecer e analisar os critérios de avaliação de desempenho dos membros da equipe.

Além disso, a adoção dessa política é uma estratégia muito vantajosa para a empresa, que acaba se tornando mais atraente no mercado. Afinal, qual é o funcionário que não quer ser bem tratado no local onde trabalha?

Os maiores talentos estão sempre em busca de boas oportunidades, e se sentem atraídos por benefícios que possam melhorar sua qualidade de vida, dentro e fora da empresa. Por isso, listamos a seguir algumas das melhorias que podem ser percebidas com a adoção de uma política de benefícios bem estruturada. Confira:

Melhoria na qualidade de vida do funcionário

Como dissemos, hoje os funcionários buscam muito mais que estabilidade no emprego — eles procuram qualidade de vida. Querem um tempo maior com a família, momentos de lazer, menos estresse no trabalho e um relacionamento mais próximo com a organização contratante.

Nesse caso, a oferta de benefícios como viagens, ingressos para espetáculos, jantares ou um dia de massagem pode gerar um impacto muito maior que um bônus salarial ao final do mês.

Aumento da produtividade

Colaboradores que recebem bons estímulos se mantêm motivados e se esforçam cada vez mais para baterem metas e se destacarem na organização. Dessa forma, a produtividade aumenta naturalmente, sem prejudicar a qualidade dos produtos finais.

Além disso, é possível perceber que o retorno a partir da oferta de benefícios é mais eficaz e não exige um investimento tão alto quanto a contratação de mais funcionários para aumentar a produção, por exemplo.

Redução da rotatividade

Reter bons talentos pode ser um desafio para algumas organizações; além disso, o processo seletivo para encontrar novos colaboradores e capacitá-los leva tempo e gera custos. Portanto, ao manter os funcionários satisfeitos, a rotatividade é reduzida. Os funcionários querem permanecer em locais onde seus esforços são reconhecidos e seus desejos realizados.

É fácil notar quão valiosos podem ser os atrativos oferecidos aos seus funcionários. Porém, qual é a melhor forma de elaborar uma política de benefícios eficaz? Identificar e reconhecer a necessidade de adoção dessa estratégia já é um bom começo.

Ainda assim, é necessário implementá-la para que se torne uma vantagem competitiva para a organização. Então, vejamos a seguir algumas dicas que podem te ajudar nesse processo.

Como estruturar uma boa política de benefícios

Em primeiro lugar, tente conhecer melhor seus funcionários para identificar quais são suas vontades e desejos — assim, será mais fácil selecionar os incentivos para mantê-los motivados. Geralmente, as preferências costumam variar de acordo com o nicho da empresa e o estilo de vida de cada funcionário.

Além disso, tente conciliar os interesses dos funcionários com os da empresa, pois não é possível elaborar uma política de benefícios que agrade somente aos colaboradores. Nesse sentido, é importante tomar cuidado com os custos envolvidos na adoção de certos atrativos, por exemplo, para que não extrapole o orçamento da empresa.

E lembre-se de verificar a viabilidade da adoção de certos benefícios de acordo com a lei, evitando prejuízos para a empresa. Para isso, pode ser interessante consultar profissionais especializados, que poderão auxiliar na identificação do que é ou não permitido pela legislação.

Como definir as regras

A definição de regras é essencial para o bom funcionamento e eficácia da política de benefícios. E é preciso definir sobre sua flexibilidade para que não ocorra dúvida ou má interpretação por parte dos funcionários. Quanto a isso, uma política flexível oferece ao funcionário a possibilidade de escolha entre as opções disponíveis, de modo que ele poderá selecionar o benefício que mais lhe agradar.

Há também a possibilidade de adoção de uma política rígida, que seja igual para todos. Nesse caso, os benefícios são os mesmos para todos os funcionários, e são preestabelecidos, sem possibilidade de alterações pelos funcionários.

Qualquer que seja o caso, é importante que as regras de avaliação e premiação sejam claras e bem definidas para que os funcionários saibam exatamente o que devem fazer para obterem seus benefícios. Para isso, deve-se avaliar o tipo de tarefa realizada por cada equipe para definir se o ideal é a adoção de critérios objetivos ou se é necessária uma avaliação mais profunda do desempenho.

Como selecionar os benefícios ideais

A definição dos benefícios a serem oferecidos pela organização é uma decisão estratégica. Logo, deve estar alinhada ao que os colaboradores desejam e ao que a empresa pode pagar.

Nesse sentido, é importante tentar atender às necessidades da maioria dos colaboradores, incluindo opções como planos de saúde corporativos, que podem ser adaptados a cada funcionário. Este é um benefício que pode custar relativamente pouco para a empresa e, mesmo assim, tem um impacto muito positivo para os colaboradores.

Além disso, o ideal é que sejam oferecidos benefícios diversos, que vão variar de acordo com o perfil de cada instituição. No entanto, a qualidade dos serviços deve receber muita atenção: somente faça parcerias com estabelecimentos de confiança. Afinal, não adianta oferecer atrativos aos seus funcionários se, ao utilizá-los, eles ficarão frustrados com o resultado.

Enfim: investir em qualidade em vez de quantidade é uma boa decisão! E, além disso, certifique-se de que as informações e regras sobre a política de benefícios estão sendo corretamente transmitidas aos seus funcionários, pois a falta de comunicação nessa etapa pode gerar futuros conflitos entre a equipe e a empresa.

Analisando todas essas informações, é fácil identificar a importância de valorizar o capital humano dentro de uma organização. Afinal, os funcionários buscam respeito e reconhecimento, e esperam ter um bom relacionamento com a empresa onde trabalham.

Então, considerando que as pessoas mudam e, com isso, suas necessidades também, a empresa deve atualizar sua política de benefícios sempre que necessário, adaptando as vantagens oferecidas e mantendo a motivação da equipe. Procure sempre soluções criativas e econômicas, dentro do possível!

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